
domingo, 21 de abril de 2013
Há mais de 45 anos, a comunidade do bairro Amazonas conta com o trabalho dedicado e a solidariedade de Cacilda do Espírito Santo Madureira Braga, a popular Tia Cacilda, mãe de sete filhos naturais e mais cinco adotivos que, com pulso firme, coordena todos os trabalhos do Centro Social Urbano - CSU Amazonas, desde 1999.
Nascida em Dom Joaquim, na região conhecida como Central Mineira, em 26 de outubro de 1938, desde os sete anos Tia Cacilda se dedica as artescênicas e circenses, o que lhe conferiu o Diploma de Mérito Cultural por serviços prestados à Federação de Teatro de Minas Gerais, sendo que foi a partir do teatro, que descobriu a vontade que tinha de ajudar, levando cultura aos jovens carentes.
Dedicação
Até agora, (abril de 2013), o CSU Amazonas foi a casa de Tia Cacilda, onde ela recebeu a todos com a mesma disposição, razão pela qual está sempre rodeada de pessoas muito queridas, chegando a passar cerca de 12 horas por dia no trabalho. "Esta é minha vida. Se paro de ajudar os meus meninos eu morro", enfatiza Tia Cacilda, que começou a se dedicar à comunidade quando percebeu que poderia fazer mais do que criar os filhos. E a partir desta convicção ela decidiu ser uma verdadeira mãe de centenas de crianças que não tinham oportunidades, passando a cuidar de alguns projetos no próprio CSU, até que um dia resolveu ficar de vez. "Eu vim para o Centro para ajudar um amigo durante oito dias e logo depois recebi um convite para assumir a coordenação", diz.
Família
Tia Cacilda dedica sua vida inteiramente à família, que para ela é muito mais que simplesmente seus 12 filhos, mas engloba cada criança e adolescente dos 350 cadastros no CSU. "Se não ajudarmos o adolescente hoje, nosso mundo está perdido", assegura, dizendo que se sente responsável por cada jovem que chega até ela. "Se Deus colocou ele no meu caminho é porque tenho condições de ajudá-lo; e é isso que eu faço, porque sou responsável", reforça.
Mas o que mais chama a atenção em Tia Cacilda é, sem dúvida, sua maneira de tratar a todos como se fossem da família, seja uma autoridade ou um jovem viciado em entorpecentes. Ela faz questão de se sentar ao lado das pessoas e tentar resolver seus problemas. Faz isso durante todo o dia e se diz muito feliz. "Eu sou a mulher mais feliz do mundo quando estou aqui oferecendo oportunidades para estes jovens ou quando estou em cena, no palco", diz sorridente.
Para ela, os jovens devem receber amor, mesmo quando cometem atos indevidos, porque esta é, segundo a coordenadora, a maneira como busca conscientizá-los de que são amados e fazem parte da sociedade como qualquer cidadão. "Como dei muito amor aos meus filhos, hoje eles são felizes e corretos. Assim também busco trabalhar com os jovens que aqui chegam, dando muito amor", completa.
OBRIGADO TIA CACILDA!

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